Minha casa é a lua
adormeço em meu quarto crescente
Presinto a brisa leve e rala
em minha sala, em sua nuca
Sua casa é minha cuca
Minha asa é para-vento
Parafuso porca a dentro
Para cima céu a fora
Meu querer só quer agora
e hoje é boa hora
e pronto
O ponto e vírgula
é um respirar profundo
Não tomo pílula anticonvencional
O meu velório é um carnaval
Já plantei violetas no quintal
Thursday, October 9, 2008
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5 comments:
É...compreendo!
Por isso a indentificação!
rs...
Minha casa sempre foi a minha cuca!
rs...
Sempre de olho nas atualizações...gosto do que vêm de ti!
Grande beijo em tu grand Pietrus!
peculiar velho
estilo de poesia que não custumo ver na praça
e as palavras tão jogando uma bola da porra
a-meiiii! tô precisando ir num show do pirigulino... quero ver com melodia! beijos!
Rapaz, fenomenal o conto vertical da Mulher borboleta.
Velho, simplesmente fantástico..me remeteu à época remota - mas não tanto assim também - em que fui apresentado ao cordel e comecei a cordelizar quase que diariamente.
Voltarei a escrever algo em torno disso.
Muito bom seu espaço, boas poesias, bons "contos verticais" e muita boa música...vou montar um acampamento por essas bandas.
Abraço
opa! ê maravilha... tudo lindo!
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