Thursday, October 9, 2008

Quarto crescente

Minha casa é a lua
adormeço em meu quarto crescente
Presinto a brisa leve e rala
em minha sala, em sua nuca
Sua casa é minha cuca

Minha asa é para-vento
Parafuso porca a dentro
Para cima céu a fora
Meu querer só quer agora
e hoje é boa hora
e pronto

O ponto e vírgula
é um respirar profundo
Não tomo pílula anticonvencional
O meu velório é um carnaval
Já plantei violetas no quintal

5 comments:

Tati Santos said...

É...compreendo!
Por isso a indentificação!
rs...
Minha casa sempre foi a minha cuca!
rs...


Sempre de olho nas atualizações...gosto do que vêm de ti!


Grande beijo em tu grand Pietrus!

Gabriel Carvalho said...

peculiar velho
estilo de poesia que não custumo ver na praça

e as palavras tão jogando uma bola da porra

Anonymous said...

a-meiiii! tô precisando ir num show do pirigulino... quero ver com melodia! beijos!

Ângelo said...

Rapaz, fenomenal o conto vertical da Mulher borboleta.

Velho, simplesmente fantástico..me remeteu à época remota - mas não tanto assim também - em que fui apresentado ao cordel e comecei a cordelizar quase que diariamente.

Voltarei a escrever algo em torno disso.

Muito bom seu espaço, boas poesias, bons "contos verticais" e muita boa música...vou montar um acampamento por essas bandas.

Abraço

Anaeli Bettarello said...

opa! ê maravilha... tudo lindo!